San Andres: Volta na Ilha - Atrações (Parte 2)

Seguindo em direção ao sul da ilha, a primeira parada que fizemos foi na praia de Sound Bay. Uma praia emoldurada de coqueiros e um mar azul com poucas ondas. Lindo! Lembra muito o litoral do Alagoas no Brasil, em minha opinião. Lá está localizado o Hotel Cocoplum, à beira mar. Seguimos andando nesta praia, tirando fotos e apreciando a beleza. Havia poucas pessoas lá.

O “fervo” mesmo encontrava-se mais a frente: Rocky Cay! Uma baía bem na ponta da praia de Sound Bay. Lá forma-se uma piscina natural que vai desde a areia até uma pequena ilha lá na frente, onde também encontra-se um velho navio encalhado. Foto de Rocky Cay a seguir.  Uma faixa de água transparente, cercada por bóias, onde os turistas podem percorrer a pé uns 300 metros para frente da areia, com a água na cintura. Ao lado da pequena ilha que citei, está o melhor ponto para quem quer fazer snorkel. Uma verdadeira maravilha! Nós prometemos que voltaríamos outro dia, quando estivéssemos no Hotel Decameron e assim poderíamos usar o Clube de Praia do Hotel, localizado em frente à Rocky Cay. Sobre o clube de praia, falarei mais quando narrar minha experiência no Decameron San Luis.

Seguimos nosso percurso, passando pela praia de San Luis, linda, porém conta uma faixa de pedras e recifes que percorre quase toda sua extensão. Está justamente aí a beleza desta praia: ao lado do recife, formam-se piscinas naturais de água transparente na areia. Água quentinha! Há também um restaurante bem conhecido nesta praia, o El Paraíso. Outra brasileira que conheci disse que almoçou lá e que valeu muito a pena.  Foto de San Luis a seguir: 

Nosso almoço no restaurante Punta Sur:

Já tinha passado da hora de almoçar. Seguimos em frente e paramos no ponto mais ao sul da ilha, chamado de Punta Sur, onde também encontra-se um restaurante com o mesmo nome. Fomos muito bem atendidos pela própria dona do estabelecimento.

O restaurante conta com dois andares. No térreo há o restaurante e ao fundo, uma varanda com vista para o mar e uma piscina. Já no segundo andar, segundo a dona, é destinado para aqueles que querem petiscos e bebidas apenas. Não entendi muito bem essa divisão, mas ok.

Escolhemos almoçar lá fora, onde há uma cobertura e algumas mesas com vista para o mar. Lá também encontra-se um lindo deck que imita a proa de um navio e uma bandeira hasteada da Colômbia. A impressão que tive é que os proprietários foram bem cuidadosos nos detalhes do lugar. Nessa parte da ilha, o mar é bem bravo e enquanto estávamos almoçando lá, ondas batiam nas pedras bem a nossa frente.

Almoçamos um peixe, com patacón frito e arroz(veio pouco). Queria ter tirado a foto antes de começar a comer, mas a fome estava grande demais. Na foto, o que restou do peixe! Acho que ainda não falei do patacón. Patacón parece mandioca, mas não é! É um bolinho feito de banana verde. Eu gostei! Pagamos $40.000 pesos na refeição para dois, $4.000 para cada refrigerante + taxas. Só sei que a conta ficou por volta de $55.000. Achei gostoso, mas achei bem trivial e ainda nos cobraram uma porção extra de arroz. Achei o fim!

 Obs: O tema “restaurantes da ilha” é abordado em um post específico sobre o tema. Para saber mais, clique aqui. 

Ficamos mais de uma hora lá para almoçar e seguimos para o próximo ponto: o Hoyo Soplador. O que a gente não sabia, é que o restaurante Punta Sur fica praticamente ao lado do local. Devíamos ter deixado o carro no estacionamento do restaurante e seguido a pé. Fica a dica para vocês, viajantes!

O “Hoyo Soplador” é um dos locais mais conhecidos da ilha. Trata-se de uma fenda, por entre as pedras, que sopra um vento forte, podendo trazer ou não, jatos de água. Tão forte, ao ponto de levantar o cabelo das mulheres lá em cima e se você não estiver atento, pode arremessar seus óculos de sol e bonés longe. Cuidado hein!

Na chegada, fomos recebidos por um menino que nos disse que a entrada era gratuita, mas pediam que a gente consumisse algo. O local conta com loja e uma barraquinha de bebidas.

Continuamos nossa volta na ilha, desta vez parando na “Piscinita”. Cobraram $2.000 pesos por pessoa para entrar e entregam fatias de pão para você alimentar os peixes. Trata-se de uma piscina natural formada em um trecho às margens da costa de pedras. (conforme foto a seguir) Um ponto para nadar e fazer snorkel. Desce-se uma escadinha improvisada de madeira até o mar e somente próximo dela “dá pé”. O restante é bem fundo. A transparência da água impressiona. É possível ver muitos metros para baixo e o mar é repleto de peixes coloridos. O local conta também com uma lanchonete e algumas mesas. 

Alguns metros a frente, seguindo pela estrada, está “West View”, e é quase a mesma coisa que a Piscinita! Piscina natural para fazer snorkel. Paga-se mais caro ($4.000 pesos por pessoa) para entrar, também com direito a pão para os peixes, e tem um pouco mais de infraestrutura: como guarda sol, espreguiçadeiras, escadinha que leva ao mar de alumínio, trampolim, escorregador, etc. Lá tem também um restaurante e uma barraca de bebidas. Ah e o banheiro é de graça, pois na Piscinita cobravam $1.000 pelo uso. (Claro que não era limpo, mas podia usar sem pagar nada a mais por isso! Rs Não tinha nem água para lavar a mão!rs) O mar é fundo e se você não souber nadar, pode alugar colete salva-vidas a $5.000 pesos por uma hora. No dia que estivemos por lá, achei que a Piscinita tinha mais peixes. Não sei se pelo fato de ter um trampolim bem no local que o pessoal está nadando e espanta... rs Claro que, mesmo assim, tinham muitos! Outro coisa que tem em West View, é o mergulho “Aquanautas”. Foto de "westview" e plataforma azul do "aquanautas", a seguir: 

Ao invés de fazer mergulho com cilindro, no aquanautas você coloca um globo na cabeça para respirar (desculpa, não sei o nome, rs) e desce em uma corda até o fundo do mar. Simplificando, é isso! Cobram cerca de $80.000 pesos e você fica lá embaixo 30 minutos. Não fiz. Para mim bastou o snorkel e já fiquei muito satisfeito.

Como turista, fui conferir os dois lugares, Piscinita e West View, para ver qual me agradava mais. Na prática, não tem muita diferença e ficam muito próximos um do outro. No dia que fui gostei mais de mergulhar na Piscinita.

Já era fim de tarde e o sol começava a ser por. Foi um lindo fim de tarde em West View. Era hora de ir embora para o centro e devolver o “carrinho”. 

San Andres: Volta na Ilha. Carro de golfe ou mula? (parte 1)

Umas das mais famosas coisas para se fazer na ilha é alugar um “carrinho” para passar o dia. Eu recomendo. Foi um dos dias mais gostosos da viagem. O viagemdeverdade fez isso e agora mostra para vocês como foi essa experiência.

Carro de Golfe ou Mula?

Primeiro, você deve saber que há dois tipos de “carrinhos” que você pode alugar. Um deles é o tradicional “carrinho de golfe”(foto da esquerda) e este custa por volta de $80.000 pesos o aluguel. O outro é chamado de “mula” (foto da direita), e cobram por volta de $130.000 pesos. Ambos os valores são para aluguel pelo dia todo. Normalmente, você pega de manhã e devolve no final do dia. Quanto à gasolina, algumas lojas pedem que você devolva com o tanque de gasolina no nível que estava, mas não é a regra. (gasolina não é cara na Colômbia) A maioria já vem com a gasolina inclusa, mas pergunte antes de alugar para não ter surpresas ao devolver.

Se você vai andar com o carrinho mais cheio, recomendo alugar a mula pois assim consegue ir um pouco mais depressa, além de ter um carro mais “forte” para visitar o mirante da igreja que fica no alto do Bairro La Loma. Nós alugamos a mula. Conseguimos alugá-la por $100.000 pesos, mas o barato saiu caro. Nós percebemos, no meio do caminho, que o freio de mão não estava funcionando. Sorte que a iha é quase toda plana mas isso nos custou a visita ao mirante que lhes falei.

DICA: Teste o seu carrinho antes, veja se ele é novinho, se é velho, se tem partes faltando... Se por acaso você constatar essas anormalidades, melhor nem alugá-lo. Pesquise em outra loja ou pegue outro mais novo pagando mais caro, se este for o caso. Parece óbvio, mas a dica é não aceitar qualquer coisa. Tem muito carrinho bom e novo para ser alugado na ilha.

Há várias lojas que alugam esses “carrinhos” em toda a ilha. Não é algo que você deve se preocupar e alugar antes de sair de viagem. O meu eu aluguei em uma loja em frente ao Hotel Sunrise, e nessa mesma avenida tem várias outras lojas, praticamente uma do lado da outra. Cheguei a loja, conversei e saí de lá com o carro para a volta na ilha. Simples assim! Paguei na volta do passeio. O responsável pediu o meu nome, bem como que eu assinasse uma agenda. (uma coisa bem informal). Ele anotou o telefone dele em um papel caso precisássemos de ajuda. Carteira de motorista internacional validada pelo DETRAN? Oi? Vi relatos de pessoas sem habilitação que alugaram o carrinho. rs Ah e ele não entregou mapa, então faça como nós, pegue o seu mapa no centro de informações turísticas que fica na orla da praia do centro e guarde para quando for fazer este passeio.

Sobre a experiência de dar a volta na ilha dirigindo uma mula:

No caminho, você verá crianças e até adultos te pedirem carona. Não estranhe! Parece que isso é bem normal para os moradores da ilha. Passamos por umas duas blitz policiais mas não fomos parados. Fizeram um "joinha" e deixaram seguir. Li em alguns sites relatos de pessoas que foram assaltadas neste percurso, mas posso dizer que foi bem tranquila nossa experiência. 

O turista ainda pode guardar seu pertences no compartimento embaixo do capô na frente do carro. (Ao sair, leve-os com você, claro!) Quando abrimos o nosso capô, encontramos a placa do carro dentro, estranho né? Vimos muitos carrinhos sem placa...

Saindo do centro e caindo na estrada que leva ao sul, você segue reto praticamente todo o trajeto. Não é difícil! O que é difícil para o motorista prudente é andar sem retrovisor, pois a maioria destes carrinhos não tem. Percebeu isso nas fotos? rs A sinalização de trânsito também é meio precária, mas pelo menos a maioria dos pontos turísticos estava bem sinalizada. É só prestar atenção às placas! Outra coisa, estacionar na beira da estrada parece ser uma coisa que todo mundo faz. Se é certo ou não, não posso dizer. (Nós estacionamos!).

Em suma, o carrinho cumpre bem o seu papel e te dá liberdade para parar nos locais que desejar para tirar fotos. Isso não tem preço!

Nós fizemos paradas um pouco mais longas no trajeto em alguns pontos: Rocky Cay e Sound Beach, Punta Sur, Hoyo Soplador, La Piscinita e West View. Detalhes sobre essa experiência eu conto no próximo post. (link aqui) 

- Fotos acima tiradas no caminho de detro do carrinho. Paisagens lindas te esperam!

San Andres: Praia do Centro (Peatonal ou Sprat Bight)

A praia do centro (Sprat Bight ou Peatonal) é a mais bonita da ilha. Está localizada em frente a ilha de Johnny Key (um dos principais passeios da ilha).

Conta com uma bonita orla, cheia de hotéis, como o Hotel Casablanca, Blue Toné, Bahia Sardina e o recém inaugurado Decameron El Isleño (o mais luxuoso da rede). No final da orla, a direita de quem está de frente ao mar, encontram-se vários restaurantes como o "Café Café" e o "Marguerita e Carbonara". (posts sobre restaurantes na ilha aqui).É oportuno lembrar que esta praia não conta com infraestrutura de banheiros e chuveiros, como existe em algumas praias do Brasil. No local ilustrado na foto abaixo, tem-se uma visão panorâmica de mais de 180 graus do mar. É lindo! 

No dia em que ficamos nesta praia, vi vários casais e famílias com crianças. Pelo que notei, o pessoal passa o dia na praia regado a guloseimas adquiridas no comércio local. (ex. batata Pringles e cerveja importada). Não precisa de muita coisa para se divertir! Leve sua canga/toalha, seu lanche e aproveite o dia embaixo de uma sombra de coqueiro em frente a esse mar maravilhoso do caribe! Ao lado, foto com o mural que leva o nome da praia, em frente ao hotel Bahia Sardina. (o melhor ponto para banho da praia do centro, em minha opinião). Para quem quer um pouco mais de conforto, há tendinhas azuis se você for consumir algo na praia. Em alguns locais cobra-se cerca de $15.000 pesos pelo seu uso, mas a dica é conversar antes e você facilmente pagará só o consumo se não for período de alta temporada.

Que tal um “cocoloco” ou uma “piña colada”? Ambas as bebidas são vendidas na praia do centro e muito consumidas na ilha. São feitas, dentre outros ingredientes, de suco de abacaxi, rum e coco. Uma delícia!  E ainda tem a limonada de coco... (a minha preferida) hummmmm.

Em resumo, gostei muito dos dias que ficamos na praia do centro. Não precisa nem entrar no mar, só essa vista já compensa as muitas horas de voo para chegar em San Andres. 

San Andres: Centro (primeiro dia)

Neste post abordarei como é o centro da ilha e darei dicas de quais as providências o viajante recém chegado deve tomar em seu primeiro dia.

O centro da ilha é tomado pelo comércio. Várias “lojinhas” e “lojonas” de produtos importados (post sobre compras aqui) e um trânsito daqueles. Quanta moto e como gostam de buzinar! Não utilizam capacete e uma moto é usada para carregar até 03 passageiros. (vi vários casos assim, por isso relato). No quesito segurança na ilha, surpreendi-me positivamente. A polícia está presente nas ruas e facilmente encontra-se um agente de colete amarelo. Eu me senti seguro. Um taxista me disse algo que não esqueci: “Aqui se morre mais pelo trânsito do que pela criminalidade”. Por tudo o que vi, estou inclinado a acreditar. Não tirei fotos do centro comercial, mas achei um vídeo que ilustra o local:

É bom lembrar que o viajante recém chegado a San Andres deve tomar algumas providências para que aproveite ao máximo sua estadia:

1)Comprar “las zapatillas para la playa”: Item indispensável para andar em trechos de praia em que tem muita pedra. As sapatilhas serão muito úteis para que o viajante não corte o pé ou escorregue. Você, viajante, não irá encontrá-la em grandes lojas de tênis, mas sim em “lojinhas” de acessórios para praia. Pagamos 10.000 pesos o par.

2) Comprar Snorkel e máscara: A ilha tem vários pontos de mergulho e mesmo para quem não é mergulhador “de carteirinha”, pode-se fazer snorkel nas praias. Compramos o nosso kit com snorkel e máscara por $20.000 pesos cada, na mesma loja que achei a sapatilha. A dica é dar preferência às máscaras de silicone e que o snorkel tenha válvula na ponta para não entrar água. (desculpem-me pela linguagem não técnica rs)

2) Reservar o passeio a Cayo Bolívar caso tenha interesse: Sobre esse passeio falarei depois em outro post. Há muitas considerações a se fazer, mas por ora adianto que é um passeio que não sai todos os dias e depende das condições marítimas.

3) Trocar dólares em um banco da ilha: Nós fomos ao Bancolombia que fica no centro da ilha e não tivemos problemas. Recomendo a troca de dinheiro neste banco. Ao chegarmos lá, uma senhora gritou que trocar moeda era o último guichê. Como será que ela sabia? Será que eu pareço muito com um turista? rs Tenho a impressão que sim. O gerente que nos atendeu me pareceu muito honesto, conferiu o dinheiro na nossa frente e demonstrou como chegou ao valor final.

Feito isso, agora é hora de aproveitar a praia. E que praia! No próximo post, trago a vocês a praia do centro (link aqui) . 

San Andres: Hostel El Viajero

Primeiras impressões: Chegamos em San Andres às 22h00min. Estávamos exaustos. Com as ruas escuras, não conseguimos ver muita coisa do táxi. Chegamos no Hotel El Viajero e as primeiras impressões foram as piores possíveis. Tocamos a campainha e entramos. Do térreo era possível sentir o odor desagradável do ralo de um chuveiro que ali se encontrava. Subimos com as malas. A recepção não ficava no térreo, então tivemos que descobrir por nós mesmos até onde nos dirigir. Conforme íamos subindo, íamos conferindo o que tinha nos andares e para o nosso desgosto, havia jovens bêbados, sem camisa, no primeiro andar. Ao ver que estávamos perdidos, com a voz “mole” nos indicaram onde ficava “la recepción”. Dois lances de escada acima, e lá estava a recepção. A atendente nos alojou em um quarto ao lado da recepção. No ato, contestei a escolha do quarto e pedi pra nos colocar em um quarto mais silencioso. Ela me garantiu que ali era super silencioso.  Eu pensei: “aham, senta lá Cláudia” mas fui para o quarto. Eu já não tinha disposição para discutir. Uma música ecoava pelo hostel e fomos saber que havia um bar com música no último andar. Tarde demais para procurar outro hotel. 

Por que eu não recomendo o Hostel El Viajero para casais que querem sossego após um longo dia de praia?

O hostel parece uma república. Tem várias áreas sociais, como cozinha, sala de jogos, sala de internet, bar, etc. Quem quer sossego possivelmente não vai gostar de um local assim. No entanto, tenho certeza que esse hostel pode agradar o público que procura apenas uma cama para dormir e diversão.

Pontos negativos deste hostel em minha opinião: 1) café da manhã muito simples (É o que se vê na foto ao lado). Descaso com a apresentação dos alimentos. Há apenas pão de forma, um bolo super simples, presunto, queijo, cereais, suco e iogurte. Várias vezes não houve reposição. 2) banho frio (na ilha de San Andre isso é muito comum).3) localizado em rua MUITO barulhenta e movimentada. 4) som ligado na recepção tira o sossego dos quartos próximos dali (se já não bastasse a grande circulação de pessoas...). Há também o barulho da campainha para abrir a porta a todo momento. 5) cheiro forte de ralo na entrada do hotel devido a um chuveiro que ali ser encontra. 6) não há flexibilidade no check-out ainda que permitam que os hóspedes deixem a bagagem em um depósito (foto abaixo, sem supervisão e segurança alguma) 7) não há bons restaurantes, em minha opinião, tão perto.  

Pontos positivos deste hostel: 1)Tem supermercado e padaria no mesmo quarteirão do hostel; 2) É central 3) O hostel promove atividades, como aula de dança, no bar do último andar. 4) decoração do hostel é legal 5) agendam passeios para você. 6) são prestativos em dar informações. 7) Tem wifi e cofre sem custo adicional. 

Obs: No meu primeiro post (sobre planejamento), falei sobre outras opções de hospedagem na mesma faixa de preço em San Andres. Link aqui. Para saber em qual ponto da ilha você estará mais bem servido por restaurantes, visite o nosso post sobre restaurante em san andres. 

San Andres: Procedimentos de aeroporto. Dicas de como se virar sozinho.

Atenção futuros viajantes, esse post é super importante para você que pensa (ou já está de passagens compradas) em viajar a San Andres. O “viajantedeverdade” achou que já tinha visto de tudo em suas viagens, mas esta viagem, em especial, mostrou que há muito a aprender quando o assunto é viajar a Colômbia. O viajante vai se deparar com muita burocracia para a entrada e saída do país. Meu passaporte ganhou uns 03 carimbos, enquanto em minha viagem a Europa tive apenas 01. Quando você acha que já passou por todas as barreiras, há outro guichê ou esteira de bagagem, sem contar os cães farejadores cheirando suas malas. Segundo minhas pesquisas, o país adota esse cuidado devido ao grande número de pessoas que entram e saem com drogas do país.

VOO DE IDA: Rio de Janeiro – San Andres (conexão em Bogotá) voando Avianca

No aeroporto de Bogotá:

O viajante deve ter em mente que bagagem é despachada no destino inicial (Rio) e recolhida apenas no destino final (San Andres) se estiver voando somente AVIANCA.

O aeroporto de Bogotá é novo e um dos mais modernos que já estive. Há 03 andares com escada rolante e elevador, sendo o último andar com quiosques para alimentação. Há wifi grátis no aeroporto, várias lojas e casas de câmbio para turistas. Meu conselho para o viajante é que ele fique neste terminal enquanto espera o horário do seu voo para San Andres(voo sai de outro terminal ).

 

O viajante deverá seguir alguns procedimentos ao chegar em Bogotá:

1)Chegando ao aeroporto de Bogotá deve-se dirigir ao controle de imigração. Se tiver muitos voos chegando no mesmo horário haverá fila, no entanto há muitos atendentes e a espera não é tão longa assim. No nosso caso, a atendente perguntou a profissão em espanhol e o motivo da viagem. Respondi em inglês, o que ela pareceu não entender bem. Carimbou nossos passaportes e pronto! Já estamos na Colômbia.

2) No voo de ida com a Avianca, o viajante receberá uma guia de declaração de entrada de bens no país em espanhol. Deverá preenchê-la e guardá-la para ser entregue após passar pelo controle de imigração (logo depois de atravessar o salão de esteiras de bagagens). Se você é um viajante a passeio, provavelmente vai preencher “não” a maioria das assertivas. Deve incluir também o endereço que vai ficar hospedado em San Andres bem como o nome do estabelecimento.

3)Transfer para o terminal doméstico: A Avianca opera voos domésticos do terminal 2 do aeroporto El Dorado em Bogotá, ou seja, o viajante chegará de seu voo do Brasil no aeroporto de Bogotá e deverá pegar um transfer para esse outro terminal. O viagemdeverdade vai te ensinar como fazer isso. Ao passar por todas as “barreiras” dentro do aeroporto, chegará na área “pública” do aeroporto. Dirija-se ao térreo do aeroporto e siga pelo corredor até chegar a saída 08. Nesta saída, você encontrará o ponto do ônibus que te levará gratuitamente ao terminal de voos domésticos da AVIANCA. São ônibus azuis ou brancos, operados pela empresa OPAIN S.A. O deslocamento leva cerca de 15 minutos.

4)Tarjeta de turismo: Para entrar na ilha de San Andres é necessário preencher e pagar uma guia para ser entregue ao chegar ao aeroporto de San Andres. O valor a ser pago é fixo por pessoa. Eu e muitos outros viajantes no mesmo voo, ficamos esperando que entregassem-nos a guia. Isso não aconteceu e na fila do embarque do voo para San Andres em Bogotá, a atendente pergunta: “tarjeta de turismo?”. Eu: “No”. A atendente me explicou que eu já deveria estar com a guia na mão paga e que esta guia deveria ter sido recolhida no guichê da Avianca. Deixaram-nos esperando ali do lado, enquanto outra atendente recolheu o valor de $46.000 pesos colombianos (que eu já havia trocado na casa de câmbio do aeroporto) e foi buscar a guia e o troco. (TUDO ISSO NA FILA DO EMBARQUE!)

DICA IMPORTANTE: Guarde a tarjeta de turismo pois ela será solicitada na volta!

No aeroporto de San Andres:

Chegada em San Andres: Entre na fila para a entrega da tarjeta de turismo. Após siga em frente e já estará no salão de esteiras para recolher a sua bagagem. Torça para que sua bagagem tenha chegado, pois a Colômbia tem um alto índice de extravio de bagagem. Vi alguns viajantes dando pulos de alegria quando a mala tinha chegado. Pensou que já acabou né? Não. Ainda não. Agora você vai pegar outra fila para ser revistado por um policial de seu sexo e logo em seguida terá que passar toda sua babagem (malas normais e de mão)  por mais uma esteira de raio-x. Saindo do aeroporto você encontrará alguns taxis a sua disposição e se o seu hotel for no centro de san andres deverá ser cobrado o valor de $10.000 pesos a $15.000 pesos. Lembrando que em San Andres não usa-se taxímetro. Pergunte o valor antes.

Voo de volta:

Saindo de San Andres:

Cartão de isenção de imposto: Ao chegar no aeroporto de San Andres para o seu voo de volta, o viajante deve se dirigir ao  balcão do próprio aeroporto para recolher a “tarjeta de exención de impuesto”. Com a tarjeta em mãos dirija-se ao check-in para despachar a babagem.

A volta é bem mais tranquila que a ida. Ao chegar em Bogotá, haverá um ônibus da empresa Avianca para te levar ao terminal internacional gratuitamente. O pessoal da conexão te levará ao local deste ônibus.  Chegando ao terminal internacional, você poderá se dirigir ao portão de embarque e haverá um controle de emigração em que carimbarão seu passaporte.

Mexeram na minha bagagem: Ao chegar a meu destino final no Brasil, Rio de Janeiro, esperamos pelas babagens na esteira e para a minha surpresa, uma de nossas malas estava envolta em um plástico. O zíper estava aberto. Haviam vasculhado a nossa bagagem. Chamamos um funcionário da Avianca e ele nos levou até uma balança. Para a nossa sorte, o peso continuava o mesmo. Não haviam levado nada. O funcionário da Avianca foi prestativo e nos ajudou colocando o zíper no lugar. Dos males o menor! Ele nos explicou que é um procedimento comum nos aeroportos da Colômbia e que a revista na mala poderia ter sido feita até mesmo pela polícia da Colômbia.

San Andres: Que moeda levar?

Para essa pergunta não tenho uma resposta exata e tenho certeza que pode variar muito conforme a flutuação dos valores do câmbio. Antes de viajar pesquisei muito em fóruns da internet em busca de relatos de outros viajantes para saber o que compensava mais e no meu caso, valeu a pena levar o dólar e trocá-lo por pesos colombianos em San Andres, por três motivos: 1) na troca por pesos colombianos (moeda oficial da ilha) pagavam mais pelo dólar do que pelo real; 2) o dólar é melhor aceito em casas de câmbio; 3) Há muitos estabelecimentos que aceitam o dólar como forma de pagamento. 4) Comprar pesos colombianos no Brasil é muito mais oneroso que comprar dólar. (isso se você achar uma casa de cambio que faça a venda...) 

1000 pesos colombiano valem cerca de R$ 1,40. Essa foi a conta simplificada que fizemos pois nos cálculos deve-se incluir taxas de saque e conversão. (valores na data da viagem em Abril/2014). Se você pensa em levar real, não se preocupe! No aeroporto de Bogotá há muitas casas de câmbio que fazem a troca por reais, mas atenção: para trocar reais deve-se trocar em Bogotá, pois em San Andres troca-se apenas dólar na maioria das casas de câmbio. Antes de ir viajar comprei dólar em uma casa de câmbio de minha cidade e liguei no banco para desbloquear o cartão de débito e crédito. (atenção viajantes de primeira viagem: ligar no banco para autorizar o uso dos cartões no exterior é indispensável!).

Ao fazer suas compras ou saques no exterior tenha em mente que há taxas cobradas pelo seu banco. Abaixo estão as taxas que foram cobradas pelo Banco Itaú em Abril de 2014:

- Gastos ou saques no cartão de crédito ou débito no exterior: Valores são convertidos em dólar e assim se chega ao valor base em real, conforme cotação utilizada pelo banco, + IOF de 6,38% sobre o valor gasto/sacado. A diferença é que o banco cobra adicionalmente uma taxa de saque, sendo que no caso do meu banco foi cobrado o valor de R$ 20,00 para saques no cartão de crédito e R$ 9,00 no caso de cartão de débito. Outra vantagem do cartão de débito sobre o cartão de crédito é que o valor do câmbio utilizado é aquele vigente no momento da compra e no caso do cartão de cartão de crédito é o utilizado no momento do encerramento da fatura.

- Dinheiro em espécie: Vale lembrar que as compras de moeda estrangeira em espécie feitas no mercado de câmbio brasileiro seguem com alíquota de 0,38%, mesmo com a alteração do Governo no final de 2013. Por tudo isso, contata-se que levar dinheiro em espécie continua sendo a opção menos onerosa ao viajante. A desvantagem, em minha opinião, é a insegurança de andar com dinheiro em mãos.

Quanto dinheiro devo levar? 

Tenho certeza que muitos irão se perguntar sobre isso, mas isso é bem relativo não é mesmo?! Na medida do possível irei descrever meus gastos com passeio, alimentação e compras durante os posts que estão por vir sobre a viagem.